Clara – uma história que pode ser a de muitas mulheres que vivem a correria do dia a dia.
Clara, 43 anos, casada, mãe de dois filhos pequenos — um de 7 e outro de 4 anos, trabalha como gerente de projetos em uma empresa de médio porte. Seu dia a dia é uma verdadeira maratona entre cuidar da casa, atender às demandas do trabalho e estar presente para a família.
Sua rotina começa cedo: preparar o café da manhã, organizar as mochilas das crianças, deixá-las na escola e seguir direto para o trabalho. O almoço é quase sempre às pressas, em frente ao computador. À noite, entre ajudar nas lições de casa, organizar a casa e tentar um momento de descanso, Clara sentia que estava apenas sobrevivendo e não vivendo.
Além do cansaço e da desconexão com o prazer de se alimentar, ela começou a notar aumento de peso, episódios de compulsão alimentar e uma sensação de desânimo constante. Foi então que ela se fez uma pergunta simples, mas poderosa:
“E se eu começasse cuidando do que coloco no prato?”
Esse questionamento foi o ponto de partida para uma transformação. Clara decidiu procurar ajuda profissional, iniciou um acompanhamento psicológico e nutricional, em busca de mais equilíbrio e bem-estar.
Com o apoio profissional, Clara foi aprendendo que alimentar-se com leveza não tem a ver com dietas restritivas ou culpa, mas sim com escolhas conscientes. Ela passou a:
- Comer com mais atenção e presença, respeitando os sinais do seu corpo.
- Priorizar alimentos naturais e caseiros, reduzindo o consumo de ultraprocessados.
- Organizar refeições em família, criando momentos de conexão à mesa.
- Planejar com antecedência para evitar decisões impulsivas na hora da fome.
Pequenas mudanças que, com o tempo, geraram grandes impactos.
🧠 Corpo, mente e espírito: uma alimentação que vai além do físico
Na psicoterapia, Clara entendeu que sua relação com a comida ia muito além da fome. Comer era também uma forma de anestesiar emoções e lidar com o estresse. Ao acolher seus sentimentos e buscar formas mais saudáveis de autocuidado, ela passou a perceber:
- Que o alimento pode ser uma fonte de amor e não de punição.
- Que é possível ter prazer ao comer sem exageros.
- Que cuidar da mente influencia diretamente nas escolhas do dia a dia.
Ela começou a desenvolver uma relação mais gentil com seu corpo e com seus processos.
Algo essencial que Clara aprendeu foi a importância de não buscar perfeição.
Tentar seguir padrões irreais ou rotinas extremas só aumentava a frustração. Ela entendeu que:
- Comparações com outras pessoas minam a autoestima.
- Dietas restritivas só alimentam o ciclo de culpa.
- Comer com pressa ou distraída a afastava do prazer da refeição.
Evitar esses comportamentos foi tão importante quanto adotar novos hábitos.
🌱 Uma jornada possível
Clara segue em sua jornada, descobrindo a leveza possível em cada escolha. Não se trata de uma transformação imediata, mas de um caminho de autoconhecimento e cuidado verdadeiro. Alimentar-se com leveza, para ela, tornou-se um ato de respeito com sua história, com seu corpo e com o momento presente.
“Se sentir leve não é sobre ter menos peso, mas sobre carregar menos pressa, menos culpa e mais presença.”
Se você se identificou com a história da Clara e sente que precisa de apoio para cuidar da sua alimentação e saúde emocional, não hesite em buscar ajuda de profissionais especializados. Uma equipe preparada pode te orientar com empatia e trazer as ferramentas certas para que sua jornada seja mais leve e possível.
*Clara é um nome fictício usado para ilustrar situações reais vividas por muitas mulheres.
Fonte: Se Sinta Leve

