Muitas das nossas respostas emocionais atuais nasceram em momentos antigos: olhares que faltaram, palavras duras, silêncios longos, comparações, expectativas que nunca cabiam. Essas experiências podem criar “feridas emocionais” que, sem cuidado, continuam abertas na vida adulta — aparecendo como medo de rejeição, excesso de controle, autocrítica severa, dificuldade em confiar ou necessidade constante de agradar.
Curar não é negar a dor, e sim dar um destino novo ao que aconteceu: reconhecer a história, acolher as emoções e construir respostas mais gentis.
Caminhos possíveis:
- Nomear o que sente (medo? tristeza? raiva?) e validar: “faz sentido eu me sentir assim”.
- Praticar autorregulação: respiração longa, grounding (perceber 5 coisas que vê, 4 que toca…), pausas conscientes.
- Reescrever narrativas: trocar “eu não mereço” por “hoje eu me cuido e me respeito”.
- Estabelecer limites com clareza e respeito.
- Buscar apoio (rede de afeto e/ou psicoterapia).
A cura é um processo de presença e paciência. Cada passo de cuidado que você dá hoje suaviza ecos antigos e faz espaço para mais leveza no presente.
“Curar não apaga a história, mas muda o jeito de caminhar com ela.”
Fonte: Se Sinta Leve

