A importância de apoiar quem amamos a se cuidar

Muitos homens cresceram ouvindo que “aguentar firme” é sinal de força. Isso pode dificultar que procurem ajuda ou falem sobre o que sentem. A família e os amigos fazem diferença quando o apoio é oferecido com respeito e sem pressão.

Cinco atitudes que ajudam de verdade

  1. Escutar primeiro, sem julgar. Em vez de conselhos, ofereça presença.
  2. Perguntar com curiosidade, não com cobrança:
    “O que está te preocupando?”
    “Como posso te ajudar a dar o primeiro passo?”
  3. Compartilhar, não impor:
    “Eu marquei meus exames este mês e foi mais tranquilo do que imaginei.”
  4. Oferecer ajuda prática: enviar contatos de profissionais, ir junto à consulta, ajudar a agendar.
  5. Respeitar o ritmo: combinar um prazo realista e retomar a conversa depois, com gentileza.

Frases que acolhem

  • “Entendo que é chato falar disso. Tô aqui com você.”
  • “Vamos por partes? A gente marca uma consulta e vê o resto depois.”
  • “Se preferir, eu te acompanho.”

O que evitar

  • Piadas sobre exames ou sobre sentir medo.
  • Minimizar: “Isso é frescura.”
  • Pressionar com ameaças: “Se não for, vai se dar mal.”
    Essas posturas aumentam a resistência e o silêncio.

Quando acender o alerta

Se houver mudanças marcantes de humor, isolamento, irritabilidade constante, apetite ou sono muito alterados, vale sugerir apoio psicológico. Procurar ajuda é um gesto de coragem — e ter alguém ao lado facilita o caminho.

Apoiar não é convencer a qualquer custo; é caminhar junto até que o cuidado faça sentido para a própria pessoa.

Nota: Este conteúdo é informativo e não substitui orientação profissional.

Fonte: Se Sinta Leve

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