Muitos homens cresceram ouvindo que “aguentar firme” é sinal de força. Isso pode dificultar que procurem ajuda ou falem sobre o que sentem. A família e os amigos fazem diferença quando o apoio é oferecido com respeito e sem pressão.
Cinco atitudes que ajudam de verdade
- Escutar primeiro, sem julgar. Em vez de conselhos, ofereça presença.
- Perguntar com curiosidade, não com cobrança:
— “O que está te preocupando?”
— “Como posso te ajudar a dar o primeiro passo?” - Compartilhar, não impor:
— “Eu marquei meus exames este mês e foi mais tranquilo do que imaginei.” - Oferecer ajuda prática: enviar contatos de profissionais, ir junto à consulta, ajudar a agendar.
- Respeitar o ritmo: combinar um prazo realista e retomar a conversa depois, com gentileza.
Frases que acolhem
- “Entendo que é chato falar disso. Tô aqui com você.”
- “Vamos por partes? A gente marca uma consulta e vê o resto depois.”
- “Se preferir, eu te acompanho.”
O que evitar
- Piadas sobre exames ou sobre sentir medo.
- Minimizar: “Isso é frescura.”
- Pressionar com ameaças: “Se não for, vai se dar mal.”
Essas posturas aumentam a resistência e o silêncio.
Quando acender o alerta
Se houver mudanças marcantes de humor, isolamento, irritabilidade constante, apetite ou sono muito alterados, vale sugerir apoio psicológico. Procurar ajuda é um gesto de coragem — e ter alguém ao lado facilita o caminho.
Apoiar não é convencer a qualquer custo; é caminhar junto até que o cuidado faça sentido para a própria pessoa.
Nota: Este conteúdo é informativo e não substitui orientação profissional.
Fonte: Se Sinta Leve

