O silêncio pesa: por que falar sobre emoções é também saúde

Muitos homens aprenderam a engolir o choro, “segurar a onda” e seguir em frente. Só que emoções não desaparecem — elas procuram saída no corpo (insônia, tensão, dor de cabeça), no humor (irritabilidade, apatia) e nos vínculos (distanciamento, conflitos). Falar sobre o que se sente não é sinal de fraqueza: é uma forma de prevenção. Quando a emoção vira palavra, ela perde peso e ganha clareza para virar cuidado.

Como começar uma conversa (sem torta de climão)

  • Nomeie o básico: “Tenho me sentido tenso/cansado/preocupado.”
  • Seja concreto: “Minha cabeça não desliga à noite” ou “ando explodindo por pouca coisa”.
  • Escolha uma pessoa de confiança (amigo, familiar, profissional).
  • Defina tempo e lugar (sem pressa e sem interrupção).
  • Peça o que precisa: “Queria só desabafar e ser ouvido”, ou “preciso de ideias para o primeiro passo”.

Sinais de que está na hora de pedir ajuda

  • Alterações de sono ou apetite por semanas.
  • Trabalho ou relações sofrendo com falta de energia e paciência.
  • Uso de álcool para “desconectar”.
  • Pensamentos de desesperança ou de não querer estar aqui.
    Nesses casos, vale procurar um psicólogo e conversar com um médico.

Falar é cuidado. Silenciar tem custo — no corpo, na mente e nos afetos.

Nota: Este conteúdo é informativo e não substitui orientação profissional.

Fonte: Se Sinta Leve

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